sábado, 30 de maio de 2009


RECEITA DE ALFABETIZAÇÃO
Marlene Carvalho
Faculdade de Educação – UFRJ

Pegue uma criança de seis anos e lave-a bem. Enxugue-a com cuidado, enrolando-a num uniforme e coloque-a sentadinha na sala de aula. Nas oito primeiras semanas, alimente-a com exercícios de prontidão. Na nona semana, ponha uma CARTILHA nas mãos da criança. Tome cuidado para que a criança não se contamine no contato com livros, jornais, revistas, e outros perigosos MATERIAIS impressos. Abra a boca da criança e faça com que ela engula as vogais. Quando tiver digerindo as vogais, mande-a mastigar uma a uma as palavras da cartinha. Cada uma deve ser mastigada no mínimo 60 vezes, como alimentação macrobiótica. Se houver dificuldade para engolir, separe as palavras em pedacinhos. Mantenha a criança em banho-maria durante meses fazendo exercícios de cópia. Em seguida, faça com que a criança engula algumas frases inteiras. Mexa com cuidado para não embolar.

Ao fim do oitavo mês, espete a criança em um palito, ou melhor, aplique uma prova de leitura e verifique se ela pelo menos 70% das palavras e frases engolidas. Se isto acontecer considere a criança alfabetizada. Enrole-a num papel bonito de presente e despache-a para a série seguinte.

Se a criança não devolver o que foi dado para engolir, recomece a receita desde o início, isto é, volte aos exercícios de prontidão. Repita a receita quantas vezes forem necessárias. Ao fim de três anos, embrulhe a criança e coloque um rótulo: ALUNO RENITENTE.

OBS: Se não gostar da receita, parabéns. Nesse caso, aplique a ALFABETIZAÇÃO SE RECEITA.



ALFABETIZAÇÃO SEM RECEITA

Pegue uma criança de seis anos, ou mais, no estado em que estiver, suja ou limpa, e coloque-a numa sala de aula onde existam muitas coisas escritas para olhar e examinar. Servem jornais velhos, revistas, embalagens, propaganda eleitoral, latas de óleo vazias, caixas de sabão, sacolas de supermercado, enfim, tudo que tiver entulhado nos armários da escola e da sua casa. Convide a criança para brincar de ler, adivinhando o que está escrito: você vai descobrir que ela já sabe muitas coisas.

Converse com a criança, troque idéias sobre quem são vocês e as coisas de que gostam e não gostam. Escreva no quadro algumas coisas que foram ditas e leia em voz alta. Peça à criança que olhe as coisas escritas que existem por aí, nas lojas, no ônibus, nas ruas, na televisão. Escrava algumas destas coisas no quadro e leis para a turma. Deixe a criança cortar letras, palavras e frases dos jornais velhos e não esqueça de mandá-la limpar o chão depois, para não criar problema na escola. Todos os dias leia em voz alta alguma ciosa interessante: historinha, poesia, notícia de jornal, anedota, letra de musica, adivinhações. Mostre para a criança alguns tipos de coisas escritas que talvez ela não conheça: um catálogo telefônico, um dicionário, um telegrama, uma carta, um bilhete, um livro de receitas de cozinha.

Desafie a criança a pensar ou ajudar o colega. Não se apavore se a criança estiver comendo letras: até hoje não houve caso de indigestão alfabética. Acalme a Diretora e a Supervisora se elas ficarem alarmadas.

Invente sua própria cartilha. Use a imaginação e sua capacidade de observação para ensinar a ler. LEIA E ESTUDE VOCÊ TAMBÉM.

Se não gostar deste processo, aplique a Receita de Alfabetização.
A receita de Alfabetização e a Alfabetização sem Receita, têm tudo haver com o texto “Contextos de Alfabetização na Aula – Ana Tebesosky e Núria Ribera” , Discutido na aula do dia 28/05/2009.
Baseado no texto da aula, a Receita de alfabetização é a idéia tradicional de ensino, onde os alunos são considerados imaturos, ignorantes e necessitam de preparação antes de aprender.
Já a Alfabetização sem receita é a orientação socioconstrutivista, na qual o ambiente familiar, a exposição da criança à diversos materiais impressos, influenciam na qualidade e na quantidade da aprendizagem das crianças, pois todo conhecimento da criança é formado através dos objetos escritos que ela manuseia.
“A presença de materiais escritos, leitores/escritores adultos, interação com outros adultos ou companheiros, participação em atividades com adultos e atividades com outras crianças, constituem uma diversidade de contextos de aprendizagem”.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Atividade para ser trabalhada em sala de aula III

Música na Aula de Português

Objetivos:
  • Desenvolver a memorização;
  • Memorizar o texto oralmente;
Descrição da atividade:
O professor levará para a sala de aula o rádio e o CD, com a música a ser trabalhada já escolhida, de preferência uma música conhecida pelos alunos. O professor tocará a música três ou quatro vezes. Depois o professor perguntará para os alunos se eles ouviram na música palavras monossílabas, se ouviram eles deverão falá-las: palavras dissílabas, se ouviram eles deverâo falá-las; e assim sucessivamente.

Série indicada: 2ª a 4ª

Argumentação:
Esta atividade será muito boa para desenvolver a memorização das palavras

terça-feira, 19 de maio de 2009

Atividade para sala de aula II


Acróstico


Objetivos:



  • Formação de novas palavras a partir de palavras identificadas;


  • exercícios de identificação de palavras mais conhecidas a partir do som inicial;

Descrição da atividade:


O professor apresentará aos alunos uma palavra já connhecida por eles, pode ser no quadro mesmo, exemplo: a palavra "BOLA", a partir dessa palavra o professor irá estimular os alunos a citar outras palavras que se iniciem com B, com O, com L e com A. Essas palavras seram transcritas no quadro.


Idade indicada: De 5 a 7 anos


Argumantação:


Esta atividae será muito importante para que os alunos vejam que com uma mesma letra existem várias palavras.

domingo, 17 de maio de 2009

Atividade para sala de aula


Hora da estorinha

Objetivos:


  • Desenvolver habilidades linguisticas e cognitivas;

  • Desenvolver a compreenção na leitura;

  • Desenvolver a interpretação .

Descrição da atividade:


O professor, com ou sem ajuda dos alunos, escolhera um livro de estorinha. O professor commeçara a ler o livro em voz alta e devagar para que todos possam enteder. Ele lera uma pagina e mostrara as figuras e sempre interagindo com os alunos: perguntando o nome dos desenhos; se forem animais, que som fazem; quais são as suas caracteristicas; etc. Explorando sempre o maximo possivel do livro.


Ao termino da leitura o professor fara perguntas como: Qual era o nome do personagem principal?; Que bicho ele era?; O que ele fazia?; etc.


E depois pedir que cada aluno reconte a estorinha do jeito que ele entendeu e lembra.


Idade indicada: De 4 a 7 anos


Argumentação:


Esta atividade será muito boa para desenvolver a compreenção e a interpretação das estorinhas pelos alunos. E o professor poderá trabalhar varias matérias em uma aula só. Tais como: cores, animais, tamanho, etc.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

* Gênero Textual é a mesma coisa que Tipo Textual?

Claro que não.

Tipo de Texto refere-se à estrutura composicional do texto. Se é narrativo, argumentativo, expositivo ou descritivos, ou seja, os Tipos de Textos aparecem em números limitados.
Já os Gêneros Textuais são infinitivos, pois são textos orais ou escritos, produzidos por falantes de uma língua, eles estão ligados as comunicações sociais. Exemplos disso são as cartas, biletes, aulas, e-mail, artigos, etc.
Um Tipo Textual pode aparecer em qualquer Gênero Textual, da mesma forma que um único Gênero pode conter mais de um tipo Textual. Exemplo disso é uma carta que pode ter passagens narrativas, descritivas, etc.

Duque de Caxias, 07 de maio de 2009

Querido amigo, aqui é a Lucimara.

Aquela que quando criança queria ser médica ou enfermeira quando crescesse. Mas como a vida é cheia de surpresas e tropeços, no Ensino Médio onde eu teria a oportunidade de realizar meu sonho de criança, eu me formei em professora, por falta de condições financeiras. Já estou lecionando a cinco anos. Eu gosto mais de dar aula para a Educação Infantil, pois eles são mais amáveis e não têm são cheios de vontades.
Mais tarde na faculdade onde eu teria também a oportunidade de realizar meu sonho de criança, não o realizei novamente. Eu fiz o vestibular para Pedagogia e passei. e hoje estou no 5º período.
O meu sonho de infância mudou, quando eu terminar a faculdade de Pedagogia pretendo fazer a faculdade de Química.
Apesar de todas as frustrações ao longo da minha vida escolar, eu continuo sendo uma pessoa amável, ouvinte, prestativa, sensível e tímida. Essa última as vezes me atrapalha muito nas minhas relações interpessoal e nas aulas da faculdade, pois eu fico com medo de fazer um comentário e errar, eu sei que eu estou ali para isso mesmo, porque é errando que se aprende.
Vou terminando minha carta por aqui, na próxima pretendo ter novidades sobre minha vida.

Beijinhos de sua amiga e até a próxima!

Lucimara Gonzaga da Silva.